quinta-feira, 3 de novembro de 2011

CHAVES AUXILIARES TIPO BOTOEIRA

As chaves auxiliares ou botões de comando são chaves de comando manual, que
interrompem ou estabelecem um circuito de comando por meio de pulsos. Podem
ser montadas em painéis ou em caixas para sobreposição. Veja ilustração abaixo.

As botoeiras podem ter diversos botões agrupados em painéis ou caixas, e cada
painel pode acionar diversos contatos abridores ou fechadores.

CONSTRUÇÃO
As chaves auxiliares tipo botoeira são constituídas por botão, contatos móveis e
contatos fixos.
Os contatos são recobertos de prata e suportam elevado número de manobras.
As chaves auxiliares são construídas com proteção contra ligação acidental, sem
proteção ou com chave tipo fechadura.
As chaves com proteção possuem longo curso para ligação, além de uma
guarnição que impede a ligação acidental.
As botoeiras com chave tipo fechadura são do tipo comutador. Têm a finalidade
de impedir que qualquer pessoa ligue o circuito.

As botoeiras podem ainda conjugar a função de sinaleiro, ou seja, possuem em
seu interior uma lâmpada que indica que o botão foi acionado.

Botoeiras do Tipo Pendente
As botoeiras do tipo pendente destinam-se ao comando de pontes rolantes e
máquinas operatrizes, nas quais o operador tem de acionar a botoeira enquanto
em movimento ou em pontos diferentes.

RELÉS

O relé é um dispositivo de comando, ou seja, é empregado na partida de motores
no processamento de solda de ponto, no comando de laminadoras e prensas e no
controle de iluminação de edifícios.
Para compreender com mais facilidade o funcionamento desse dispositivo, é
necessário ter conhecimentos anteriores sobre eletromagnetismo.
Diferentemente dos fusíveis, que se auto-destroem, os relés abrem os circuitos
em presença de sobrecarga, por exemplo, e continuam a ser usados após sanada
a irregularidade.
Em relação aos fusíveis, os relés apresentam as seguintes vantagens:
- Ação mais segura;
- possibilidade de modificação do estado ligado para desligamento (e viceversa

- proteção do usuário contra sobrecargas mínimas dos limites predeterminados;
- retardamento natural que permite picos de corrente próprios às partidas de
motores.
Tipos
Os relés usados como dispositivos de segurança podem ser eletromagnéticos e
térmicos.
Os relés eletromagnéticos funcionam com base na ação do
eletromagnetismo, por meio do qual um núcleo de ferro próximo de uma
bobina é atraído, quando esta é percorrida por uma corrente elétrica. Os mais
comuns são de dois tipos:
- Relé de mínima tensão;
- Relé de máxima corrente.
O relé de mínima tensão recebe uma regulagem aproximadamente 20% menor do
que a tensão nominal.
Os relés de mínima tensão são aplicados principalmente em contatores e
disjuntores.

O relé de máxima corrente é regulado para proteger um circuito contra excesso
de corrente. Esse tipo de relé abre, indiretamente, o circuito principal, assim que a
corrente atingir o limite da regulagem.
A corrente elevada, ao circular pela bobina, faz com que o núcleo do relé atraia o
fecho. Isto provoca a abertura do contato abridor e interrompe o circuito de
comando.

A regulagem desse tipo de relé é feita aproximando-se ou afastando-se o fecho
do núcleo. Quando o fecho é afastado, é necessário uma corrente mais elevada
para acionar o relé.

Os relés térmicos, como dispositivos de proteção, controle ou comando do
circuito elétrico, atua por efeito térmico provocado pela corrente elétrica.
O elemento básico dos relés térmicos é o bimetal.
O bimetal é um conjunto formado por duas lâminas de metais diferentes
(normalmente ferro e níquel), sobrepostas e soldadas.
Esses dois metais, de coeficientes de dilatação diferentes, formam um par
metálico. Por causa da diferença de coeficiente de dilatação, se o par metálico for
submetido a uma temperatura elevada, um dos metais do par vai dilatar mais que
o outro.

Por estarem fortemente unidos, o metal de menor coeficiente de dilatação
provoca o encurvamento do conjunto para o seu lado, afastando o conjunto de um
ponto determinado.

Esse movimento é usado para disparar um gatilho ou abrir um circuito, por
exemplo. Portanto, essa característica do bimetal permite que o relé exerça o
controle de sobrecarga para proteção dos motores.
Os relés térmicos para proteção de sobrecarga são:
- diretos;
- indiretos;
- com retenção.
Os relés térmicos diretos são aquecidos pela passagem da corrente de
carga pelo bimetal. Havendo sobrecarga, o relé desarma o disjuntor.
Embora a ação bimetal seja lenta, o desligamento dos contatos é brusco à ação
do gatilho. Essa abertura rápida impede a danificação ou soldagem dos contatos.

Nos circuitos trifásicos, o relé térmico possui três lâminas bimetálicas (A,B,C), que
atuam conjuntamente quando houver sobrecarga equilibrada.

Os relés térmicos indiretos são aquecidos por um elemento aquecedor indireto
que transmite calor ao bimetal e faz o relé funcionar.

Os relés térmicos com retenção possuem dispositivos que travam os contatos
na posição desligados, após atuação do relé. Para que os contatos voltem a
operar, é necessário soltar, manualmente a trava por meio de um botão
específico. O relé, então, estará pronto para funcionar novamente.

Observação: É necessário sempre verificar o motivo por que o relé desarmou,
antes de armá-lo novamente.
Os relés térmicos podem ser ainda compensados ou diferenciais.
O relé térmico compensado possui um elemento interno que compensa as
variações da temperatura ambiente.
O relé térmico diferencial (ou falta de fase) dispara mais rapidamente que o
normal, quando há falta de uma fase ou sobrecarga em uma delas. Assim, um
relé diferencial, regulado para disparar em cinco minutos com cargas de 10 A,
dispara antes, se faltar uma fase.

sábado, 10 de setembro de 2011

LEI DE OHM,LEIS DE KIRCHHOFF

1ª LEI DE OHM

A corrente flui por um circuito elétrico seguindo várias leis definidas. A lei básica do fluxo da corrente é a lei de
Ohm, assim chamada em homenagem a seu descobridor
o físico alemão Georg Ohm. Segundo a lei de Ohm, a
intensidade de uma corrente elétrica uniforme é direta- mente proporcional à diferença de potencia nos
terminais de um circuito e inversamente proporcional
à resistência do circuito.
Assim:Tensão(V) = Resistência(W) X Corrente (A)
ou (V = R x I).
Exemplo 1

Queremos saber a Tensão de uma tomada que, através de uma resistência de 100 ohms estabelece uma
corrente de 1 Ampére.



V = R x I
V = 100 x 1
V = 100 Volts
Exemplo 2

Qual a corrente que circula em um circuito onde um consumidor a base de desistência elétrica
por exemplo, o chuveiro que tem tensão de alimentação de 127 volts e resistência de 3,2 ohms?



V = R x I
I = V / R
I = 127 / 3,2
I = 39,68 A
Exemplo 3

Qual a resistência de um circuito onde um consumidor tem tensão de alimentação de 220V e corrente de 10A?

Solução:

V = R x I
R = V / I
R = 220 / 10
R = 22 ohms

Então com uma simples lei conseguimos calcular valores desconhecidos a partir de outros dois valores desconhe- cidos,assim podemos estabelecer outras formulas e outros enunciados de leis.
 Uma delas é a 2ª lei de ohm, utilizada para descobrir a resistência de condutores
de eletricidade, e o enunciado da Potência Elétrica.
2ª LEI DE OHM

Utilizada pela engenharia para calculo de resistência de condutores de longa extenção onde é imposivel medir
com instrumentos. Então utiliza-se constantes como a
resistência especifica do material condutor. Tal dado é obtido em laboratórios em ensaios rigorosos.
R = r x L/s
Onde:

R = Resistência do condutor
r = Resistência especifica do material do condutor
Cobre = 1 / 56
Alumínio = 1 / 32
L = Comprimento do condutor
S = Seção transversal do condutor em mm2.
LEIS DE KIRCHHOFF

Há duas leis estabelecidas por Gustav Kirchhoff para resolver circuitos mais complexos,com geradores
em diversos braços, o que, muitas vezes, torna
impossível a solução para a determinação da resistência equivalente.

1ª LEI:
(A soma das correntes que chegam em um nó do circuito é igual a soma das correntes que deles se afastam.)
Chama-se nó o ponto de junção de três ou mais braços de um circuito elétrico.

2ª LEI:
A soma dos produtos das correntes pela resistência (Tensão) em cada malha do circuito é igual a soma
 algébrica das forças eletromotrizes desta malha
(Fonte).

Chama-se malha a um circuito fechado qualquer percorrido em sentido arbitrário;
por exemplo, o sentido Horário.







segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Noções básicas sobre transformadores


A grande vantagem técnica da corrente alternada em confronto com a corrente contínua repousa na possibilidade de se obter, a partir da primeira, qualquer tensão elétrica desejada, quase sem perdas, por meio dos transformadores. Ordinariamente, no local de utilização, se necessita baixas tensões que não são perigosas para o organismo humano (é comum o emprego de tensões de 117 volts e 220 volts).
Por outro lado, o transporte da energia elétrica desde o local de sua geração até o de sua utilização, convém que seja efetuado sob tensões mais altas possíveis (220 000  V ou mesmo 380 000 V). Porém, para o funcionamento mais econômico das máquinas que produzem a energia elétrica, convém uma tensão média de alguns milhares de volts. Portanto, em toda rede de distribuição existe sempre a necessidade de transformar a tensão elétrica.
Um transformador consiste em um núcleo fechado sobre si mesmo, formado por lâminas de ferro (para diminuir as perdas devidas às correntes de Foucault), doce (por ser facilmente magnetizável e desmagnetizável), no qual há um enrolamento primário (A) e outro secundário (B), conforme se ilustra.

Consideraremos, para iniciar, que o enrolamento (B) está aberto, ou seja, por ele não circula corrente alguma.
Suponhamos que aos terminais do enrolamento (A) seja aplicada uma tensão alternada U1 = Uo.sen
w.t  que produz no mesmo uma corrente elétrica im(corrente de imantação). Essa corrente excita no núcleo de ferro um fluxo magnético F = (FMM)m/Rm= n1.im/Rm , sendo n1 o número de espiras do enrolamento primário e Rm a relutância do núcleo de ferro. (FMM)m = n1.im é uma força magnetomotriz.
Porém, como im varia com o tempo, o mesmo ocorre com o fluxo 
F , e o fluxo variável determina em cada uma das n1 espiras do enrolamento primário uma força eletromotriz - dF/dt, e no total uma força eletromotriz  E = - n1.dF/dt. Se R1 é a resistência ôhmica do enrolamento primário, teremos U1 + E = R1.im.
Porém, R1 é sempre pequeno e podemos considerar R1 = 0, obtendo-se então U1 +E = 0 , ou seja,
Uo.senw.t = n1.dF/dt    ou  ainda   dF/dt = (Uo/n1).senw.t
Por integração se obtém:
F = - (Uo/w.n1).cosw.t = (Uo/w.n1).sen(w.t - p/2)
O fluxo magnético no núcleo de ferro apresenta, portanto, a mesma forma senoidal que a tensão primária U1, porém tem sua fase atrasada de p/2 com relação a tensão. A relação acima, entre o fluxo F e a tensão primária U1 existe sempre no enrolamento primário, inclusive quando existir corrente no enrolamento secundário, já que é uma conseqüência necessária da relação sempre válida  U1 + E = 0.
 Consideremos agora a corrente de imantação im que produz o fluxo  F. Posto que F = n1.im/Rm , resulta que  im  fica fixada a todo momento pelo valor de F. Porém, a relutância Rm depende da resistividade magnética h  ou da permeabilidade magnética m = 1/h do núcleo de ferro, que está submetido a uma imantação cíclica permanentemente.
A permeabilidade, por sua vez, depende (ainda que não de modo unívoco) da excitação magnética, quer dizer, de  im   em última instância, de maneira que Rm é função de im (aliás, de uma forma bem parecida com a lei de Ohm).
Portanto, a relação existente entre im e 
F é muito complicada, e enquanto Fapresenta um desenvolvimento puramente senoidal, não ocorre o mesmo com im. Mas, F é o único que interessa. Observe que  im  tem um valor finito, mesmo que se ponha  U1 + E = 0; isso se deve à hipótese R1 = 0. Trata-se de um caso completamente análogo ao da corrente de indução em um supercondutor (R = 0).
O fluxo F atravessa todo o núcleo de ferro e, portanto, passa também através das  n2  espiras do enrolamento secundário; recorde que iniciamos a discussão considerando um circuito aberto no secundário. O fluxo F, variável com o tempo, induz nesse enrolamento secundário uma força eletromotriz E2 = - n2.dF/dt  e, portanto, dF/dt = E2/(-n2) que levada à expressão Uo.senw.t = n1.dF/dt fornecerá:
            Uo.senw.t = n1.E2/(-n2)    ou,    E2 = - (n2/n1).Uo.senw.t = - (n2/n1).U1 = (n2/n1).Uo sen(wt - p)
Assim, a força eletromotriz induzida no enrolamento secundário (E2), que tratando-se de um enrolamento aberto corresponde integralmente à tensão que aparece entre seus terminais (U2), é superior ou inferior à tensão primária U1 na relação  n2/n1(relação de transformação), e tem um desenvolvimento puramente senoidal; sua fase apresenta um atraso igual a  p  com respeito à tensão primária.
Quando o enrolamento secundário estiver sendo atravessado por corrente i2 (pense inicialmente numa carga puramente resistiva), está produzirá um fluxo adicional  F2no núcleo de ferro, que atravessa também o enrolamento primário; com isso, resultará perturbada a condição de equilíbrio no enrolamento primário, expressa pela equação  U1 + E = 0. Porém, este se restabelece instantaneamente, porque além da corrente de imantação  im , se origina uma corrente adicional  i1 às custas do gerador que alimenta o enrolamento primário, cuja intensidade é justamente a necessária para a produção do fluxo  F1 que anula exatamente o fluxo  F2 de  i2.Com carga, a corrente no primário aumenta!
Assim, independentemente do consumo, no núcleo de ferro existe sempre o fluxo 
F  determinado exclusivamente pela tensão primária e à existência da corrente im .
O fluxo  F2  vale  F2 = n2.i2/Rm e sendo  F1 = n1.i1/Rm , pelo fato de ser F1 + F2 = 0 ,podemos por  n1i1 = - n2i2, ou seja:  i1 = - (n2/n1).i2.
Num dado instante, a potência da corrente secundária vale  P2 = E2.i2 = - (n2/n1).U1.i2 . A potência da corrente i1 (uma parte da corrente primária, pois ainda há a parcela  im) é  P1 = U1.i1 = - (n2/n1).U1.i2. Tem-se, pois,  P1 = P2 .
A potência fornecida pela parte  i1 da corrente no enrolamento primário se recolhe integralmente no circuito secundário. Se prescindimos da corrente de imantação  im, um transformador converte uma tensão dada em outra diferente sem perda de energia.
Se o núcleo de ferro não apresentasse histerese magnética, não teria que ocorrer uma imantação cíclica no transcurso de um período da corrente alternada, e, a corrente im corresponderia a uma pura reatância, de modo que, o valor médio do gasto relativo a um período, seria nulo. Por seu lado, uma imantação cíclica exige um trabalho proporcional à área do ciclo de histerese, que deve ser efetuado pela corrente i. Porém, na prática, im é sempre pequena em confronto com  i1 que circula pelo enrolamento primário; isso significa que a potência envolvida com im é apenas uma pequena fração daquela envolvida no gasto total no primário.
Outras causas de perda de energia são: as ligeiras dispersões de linhas magnéticas para o ar, nos ângulos do núcleo, onde umas poucas linhas de campo dos fluxos se fecham através do ar, fora dos enrolamentos primário e secundário e o fato de que as resistências ôhmicas dos dois enrolamentos não podem ser consideradas rigorosamente nulas. Todavia, essas perdas de energia (e algumas outras que não citamos) são muito pequenas e, um bom transformador deverá funcionar com rendimento próximo de 95%.
Vimos que a força eletromotriz secundária E2 se deve unicamente ao fluxo variável com o tempo produzido pela corrente im, a qual é independente da carga. Por causa disso não é possível fabricar um transformador que trabalhe economicamente e que seja construído sem ferro (núcleo), ainda que os dois enrolamentos se disponham tão juntos quanto possível. O fluxo é proporcional à permeabilidade m e, portanto, imserá tanto maior quanto menor for o m. Se substituirmos o ferro por ar, im se tornará umas  m  vezes maior, quer dizer, umas centenas de vezes mais intensa e já não representará uma fração insignificante da corrente total; a potência  im2.R1 será agora considerável --- o transformador não resultará econômico.
A vantagem apresentadas pela elevadas tensões para o transporte da energia elétrica se deduz das seguintes considerações: Seja R a resistência dos condutores à longa distância e i a intensidade de corrente que circula por eles. A condução consome uma potência  i2.R = DP. Sendo E a força eletromotriz responsável pela condução, a potência total será  P = E.i. Portanto, na condução desaparece a fração  DP/P = R.i/E que resulta inutilizável. Porém, quanto maior for E, para uma dada potência  P = E.i, tanto menor será a intensidade i. Por conseguinte, a perda relativa (DP/P) diminui quando E aumenta
fonte--Prof. Luiz Ferraz Netto [Léo]

trafos ( transformadores )


Um transformador é um dispositivo destinado a transmitir energia elétrica ou potência elétrica de um circuito a outro, transformando tensõescorrentes e ou de modificar os valores das Impedância elétrica de um circuito elétrico. Oa transformadores são dispositivos que funcionam através da indução de corrente de acordo com os principios do eletromagnétismo, ou seja, ele funciona baseado nos principios eletromagnéticos da Lei de Faraday e da Lei de Lenz, onde se afirma que é possível criar uma corrente elétrica em um circuito uma vez que esse seja submetido a um campo magnético variável, e é por necessitar dessa variação no fluxo magnético que os transformadores só funcionam em corrente alternada.
Um transformador é formado basicamente de:
Enrolamento - O enrolamento de um transformador é formado de varias bobinas que em geral são feitas de cobre eletrolitico e recebem uma camada de verniz sintético como isolante.
Núcleo - esse em geral é feito de um material ferro-magnético e o responsavél por transferir a corrente induzida no enrolamento primario para o enrolamento secundário.
Esses dois componentes do transformador são conhecidos como parte ativa, os demais componentes do transformador fazem parte dos acessorios complementares.
No caso dos transformadores de dois enrolamentos, é comum se denominá-los como enrolamento primário e secundário, existem transformadores de três enrolamentos sendo que o terceiro é chamado de terciário. Há também os transformadore que possuem apenas um enrolamento, ou seja, o enrolamento primário possui um conexão com o enrolamento secundário, de modo que não há isolação enre eles, esses trasnsformadores são conhecidos por Autotransformador.
Os transformadores de potência são destinados a rebaixar ou elevar a tensão e consequentemente elevar ou reduzir a corrente de um circuito, de modo que não se altere a potência do circuito, esses transformadores podem ser divididos em dois grupos;
Tranformador de força - esses transformadores são utilizados para rebaixa ou elevar a tensão de modo que seja possível ter menos perdas peloEfeito Joule, pois quanto maior a corrente maiores erão essas perdas, esses transformadores são utilizados em substações. Transformador de ditribuição - esses transformadores são utilizados para rebaixar a tensão para ser entregue aos clientes finais das empresas de distribuição de energia, esses equipamentos são normalmente instalados em postes ou em câmaras subterraneas
Para se reduzir as perdas nos transformadores o núcleo dos transformadores são laminados para reduzir a indução de correntes parasitas ou decorrente de Foucault, no próprio núcleo. Em geral se utiliza aço-silício com o intuito de se aumentar a resistividade e diminuir ainda mais essas correntes parasitas.
Transformadores também podem ser utilizados para o casamento de impedâncias, esse tipo de ligação consiste em modificar o valor da impedância vista pelo lado primário do transformador, são em geral de baixa potência. Há outros tipos de transformadores, alguns com núcleo ferromagnético, outros sem núcleo, ditos transformadores com núcleo de ar, e ainda aqueles com núcleo de ferrite.

Transformador ideal

Um transformador ideal é aquele em que o acoplamento entre suas bobinas é perfeito, ou seja, todas concatenam, ou “abraçam”, o mesmo fluxo, o que vale dizer que não há dispersão de fluxo. Isso implica assumir a hipótese de que a permeabilidade magnética do núcleo ferromagnético é alta ou, no caso ideal, infinita, e o circuito magnético é fechado. Além disso, admite-se que o transformador não possui perdas de qualquer natureza, seja nos enrolamentos, seja no núcleo.

Transformador em vazio

Considerando, um transformador ideal, sendo o fluxo total, φ, o mesmo em ambas as bobinas, já que se desprezam os fluxos dispersos e o núcleo tem μ→ ∞, as f.e.m.’s, e1 e e2, induzidas nessas bobinas (adotando a convenção receptor), escrevem-se como:
v_1\ = e_1 =N_1\frac{d\phi}{dt}     [V]
e
v_2\ = e_2 =N_2\frac{d\phi}{dt}     [V]
Dividindo-se v1 por v2 chega-se à relação de tensões entre primário e secundário:
\frac{e_1}{e_2}=\frac{v_1}{v_2}=\frac{N_1}{N_2}=a
sendo a denominada relação de espiras ou relação de transformação. Esta é a primeira propriedade do transformador que é a de transferir ou refletir as tensões de um lado para outro segundo uma constante a.
Convencionando-se N1 como a espira acoplada à DDP do circuito (primário) tem-se: para N1 > N2 um abaixador de tensão e para N1 < N2 um elevador de tensão

Capacitores Correção do Fator de Potência


 -Tecnologia dos Capacitores                                                                                                                            Os capacitores para correção do fator de potência WEG são fabricados em conformidade com as normas NBR IEC 60831-
1/2 e UL 810. Estes capacitores são desenvolvidos a base de filme de polipropileno metalizado auto-regenerativo com
dispositivo interruptor de segurança contra sobre pressão interna.
O filme de polipropileno apresenta a característica de auto-regeneração, onde as propriedades elétricas são rapidamente e
praticamente restabelecidas após uma perfuração local do dielétrico.  no
momento da ruptura do dielétrico, a camada de metal ao redor da perfuração é vaporizada e o curto circuito é isolado.
A ruptura do dielétrico pode ocorrer através de sobre carga elétrica, térmica ou final da vida útil. Imediatamente após a ruptura
do dielétrico o capacitor está em funcionamento normal. A redução da capacitância causada por uma auto-regeneração é
muito baixa e só pode ser verificada por um instrumento de medição de precisão.

Outra característica importante dos capacitores WEG para correção do fator de potência é a presença do interruptor de
segurança contra sobre pressão interna. Este dispositivo está conectado dentro da unidade capacitiva, em série com o
elemento capacitivo e tem a função de interromper a corrente elétrica no capacitor em caso de acréscimo anormal da
pressão interna. A atuação deste dispositivo ocorre no final da vida útil do produto ou em caso de falha.
Nos capacitores WEG, existem duas formas distintas para atuação do dispositivo de segurança, de acordo com o material da tampa. 

Dispositivo de Segurança em Tampa Plástica
A pressão interna, provocada pela regeneração do filme, irá
exercer uma força sobre as paredes do capacitor. Esta
força atuará sobre os sulcos expansíveis fazendo com que
ocorra a interrupção do fusível mecânico e
conseqüentemente da alimentação de energia para o
elemento capacitivo.

Dispositivo de Segurança em Tampa Metálica
A pressão interna, provocada pela regeneração do filme, irá
exercer uma força sobre as paredes do capacitor. Esta força
atuará sobre a tampa metálica e sobre o sulco expansível.
Desta maneira a tampa expande, fazendo com que ocorra a
interrupção do fusível mecânico e conseqüentemente da
alimentação de energia para o elemento capacitivo.
fonte ( www.weg.net ).





quinta-feira, 1 de setembro de 2011

MOTORES ELÉTRICOS MONOFÁSICOS (FASE AUXILIAR)



1 MOTORES ELÉTRICOS MONOFÁSICOS (FASE AUXILIAR)
Os motores monofásicos de fase auxiliar são um dos vários tipos de motores
monofásicos existentes. Utilizados principalmente em máquinas como motobombas,compressores, furadeiras, serras, cortadores de grama etc.,
 são, em geral, máquinas de pequeno porte, já que são fabricados
 normalmente em potências de até 2 cv. É raro serem encontrados acima desta potência, pois a utilização de motores trifásicos fica economicamente mais viável.
O estator desses motores é constituído resumidamente por dois bobinados,
chamados bobinado principal (ou de trabalho) e bobinado auxiliar (ou de partida;arranque)
. Na partida do motor, os dois bobinados ficam energizados; tão logo o
rotor atinja sua velocidade, o bobinado de arranque é desligado, permanecendo em funcionamento somente as bobinas de trabalho.
A bobina de arranque do motor possui ligado em série consigo um capacitor    e uminterruptor automático(e é normalmente feita com fio mais fino).
  O interruptorautomático 
(na maioria dos motores formado por um interruptor centrífugo associado
a um platinado, embora não seja o único modelo existente) desliga a bobina de
arranque após a partida do motor. Já o capacitor faz com que surja no interior do
motor um campo magnético girante, que impulsionará o motor a partir.
Para que possa funcionar em duas tensões diferentes (110 ou 220 V), a bobina de
trabalho desses motores é dividida em duas, tendo a possibilidade de as partes
serem conectadas em série ou em paralelo, de acordo com a tensão da rede
elétrica. Cada parte deve receber no máximo 110 V, que corresponde à menor
tensão de funcionamento do motor (Figura 3). A inversão da rotação é feita
invertendo-se o sentido da corrente na bobina auxiliar, ou seja, troca-se o terminal 5 pelo 6.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

NORMAS ABNT


• NBR 7094 -
Máquinas Elétricas Girantes -
Motores de Indução - Especificação.
• NBR 5031 -
Máquinas Elétricas Girantes - Classificação
das formas construtivas e montagens.
• NBR 5383 -
Máquinas Elétricas Girantes - Máquinas
de Indução - Determinação das
características - Método de ensaio;

• NBR 5432 -
Máquinas Elétricas Girantes - Dimensões
e potências nominais - Padronização;
• NBR 9884 -
Máquinas Elétricas Girantes - Graus
de proteção proporcionados pelos
invólucros - Especificação;
• NBR 7565 -
Máquinas Elétricas Girantes - Limites de
ruído - Especificação;

• NBR 7034 -
Materiais Isolantes Elétricos -
Classificação térmica - Classificação;
• NBR 5110 -
Máquinas Elétricas Girantes - Classificação
dos métodos de resfriamento - Classificação;
• NBR 5457 -
Eletrotécnica e Eletrônica - Máquinas
girantes - Terminologia;

Características construtivas – Carcaça
NBR-5031
B3E – Carcaça com pés, ponta de eixo à esquerda, fixação base ou trilhos.
B3D – Carcaça com pés, ponta de eixo à direita, fixação base ou trilhos.
B35E – Carcaça com pés, ponta de eixo à esquerda, fixação base ou flange FF.
B35D – Carcaça com pés, ponta de eixo à direita, fixação base ou flange FF.
V1 – Carcaça sem pés, ponta de eixo para baixo, fixação flange FF.

Regimes de Serviço-
A NBR7094 padroniza 8 principais regimes de serviço,
classificadas de S1, S1, ... S8
O regime de serviço indica o grau de regularidade da
carga a qual o motor é submetido.
Em geral os motores são projetados para o regime
contínuo.
Os regimes de serviço são definidos por gráficos que
representam três grandezas em função do tempo:
potência, perdas e temperatura.

Características de Serviço
O parâmetro de diferenciação dos regimes é a
variação da carga com o tempo; paradas e frenagens
elétricas também constituem um parâmetro de classificação
desses regimes, mas reversões não são consideradas.
Regimes reais são usualmente mais irregulares que os
regimes tipo, porém, quando testando e estabelecendo o
desempenho de um motor ou procedendo a sua seleção, o
regime-tipo considerado é aquele que mais se aproxima do
regime real em termos de solicitação térmica.










domingo, 21 de agosto de 2011

curso de fc








































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eletricidade

“Muda a forma de trabalhar, agir, sentir, pensar na chamada sociedade do

conhecimento.”

Peter Drucker
1. A ELETRICIDADE

Por se tratar de uma força invisível, o principio básico de eletricidade é baseado

na Teoria Atômica.

Torna-se difícil então visualizar a natureza da força elétrica, mas é facilmente

notável os seus efeitos. A eletricidade produz resultados e efeitos perfeitamente

previsíveis.

Para que possamos compreender melhor a eletricidade, observemos as seguintes

definições:

Matéria –
É toda a substância, sólida, líquida ou gasosa que ocupa lugar no

espaço.

Molécula –
É a menor partícula, a qual podemos dividir uma matéria, sem que

esta perca suas propriedades básicas.

Ex: Quando desbastamos o aço até o momento em que ele ainda conserve

suas

propriedades de metal, tornando-se visível a olho nu, ‘limalha muito fina’,

mas com microscópios, temos então uma molécula.

Átomo -
São as partículas que constituem a molécula. Podemos assim afirmar

que um conjunto de átomo constitui uma molécula, que determina uma parte da

matéria. É no átomo que se dá o movimento eletrônico (corrente elétrica). O

átomo é composto por um núcleo e partículas que giram a seu redor, em órbitas

concêntricas, muito parecido com a configuração dos planetas em torno do sol.

O núcleo é constituídos de Prótons e Neutrons, convencionando-se a Prótons

com carga positiva (+) e os Neutrons com carga elétrica nula (0).

As partículas que giram ao redor do núcleo são denominadas Elétrons, com carga

elétrica negativa (-).